quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Lenga nº 7 - Amor corporativo
Bateu duas vezes. Caiu no chão. Sangue para todos os lados. Nunca lhe aconteceu. Amor corporativo, longe do comum. Era vermelho, num mundo preto-e-branco-e-preto-e-branco na luz fosfoforecente, ascéptico. Tremeu, gaguejou, balbuciou, parou. Pediu protocolo. Aval de supervisão. Morreu com três vias, registrado em cartório.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Estilhaços
Parto para partes' algumas
Levo leve lata de' coisas
pedras pretas pontudas' são
Medonhos mantras no meio' do caminho,
Esbarro no barro o braço' na pedra
,cai a lata, atolo a graça' na redenção
Estilhaço' meus sonhos
também' medonhos.
* Espere até 0:10 para começar a ler
* a apóstrofe marca o fim e o começo de um e de outro poema, que também pode ser lido não a levando em consideração, como um poema só)
O blog ficará mais parado, a produção continua, o retorno é certo.
Esse quintal vive em todos os quintais.
Lenga nº4 - Movivento
Foi entranhamento em pleno passo de dança, contei até darem dez mil giros. Víamos pétalas, sépalas, caule solto. Era de se admirar, grandioso, transbordáva-me d'água os olhos. Me perguntei, então, por que bugalhos não chamava d'outra coisa que não frô?
Até o presente momento, não parou de girar. Mantive posição de vento.
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